Paulistão de 1955: o árbitro João Etzel Filho, no centro do campo do velho Alfredão |
Três dias antes, o Norusca tinha festejado os 45 anos. Mas o cesto de flores, depositado no gramado, entre os capitães dos dois times, o centroavante Baltazar (à esq.) e o quarto-zagueiro Mingão, tinha outro destinatário: o árbitro do jogo.
Ladeado na foto pelos bandeirinhas Casimiro Gomes e Cláudio Bissi, o árbitro João Etzel Filho era unanimidade nacional enquanto competência e conhecimento técnico.
E não era só isso. Sabia, como ninguém, construir ou administrar um resultado. Operava, costumeiramente, no meio do campo, longe das zonas perigosas.
É evidente que a urdidura se fazia nos bastidores.Mas, Etzel não dispensava, mesmo sendo em público, a oferta, por exemplo, de um singelo cesto de flores, como aparece acima.
Em tempo: com gols de Colombo e Ranulfo, o Demolidor Ferroviário nocauteou o Corinthians, que fez apenas um gol, através de Paulo.
E João Etzel Filho, com atuação impecável, não precisou nem agradecer, pelas flores, ou por outras gentilezas.../
O ESPORTE ENTRE OSPARADIGMAS DA ÉPOCA
Esta seleção de basquete feminino era um retrato de Cuba em 1953 |
Por força da crise que hoje exige urgentes mudanças no país, os cubanos da velha guarda olham para o passado que antecedeu a revolução liderada por Fidel Castro, a partir de 1959.
Quando Cuba era uma espécie de quintal dos Estados Unidos, de onde saíram os grandes proprietários do açúcar cubano. Com a revolução, tudo foi estatizado. Os Estados Unidos reagiram e determinaram um cêrco para isolar Cuba. Fidel foi, então, se socorrer na outra potência mundial, a
União Soviética. Para poder levar adiante as mudanças, que priorizaram a saúde e a educação.
E também a massificação no esporte, prática que passa a ser obrigatória em todas as escolas.
Radicalmente diferente do que existia. Por exemplo, num país com população majoritariamente negra e mestiça, o basquete cubano era exclusividade de uma minoria, como mostra a foto acima.
Radicalmente diferente do que existia. Por exemplo, num país com população majoritariamente negra e mestiça, o basquete cubano era exclusividade de uma minoria, como mostra a foto acima.
J.F.Tidei de Lima/ historiador