Ainda falando sobre público, Damião fez um apelo aos torcedores noroestinos para que compareçam ao Alfredão hoje como forma de reconhecimento ao esforço do time para voltar à primeira divisão. “O povo de Bauru precisava reconhecer um pouco este esforço que fizemos pelo Noroeste. Eles precisavam prestigiar o Noroeste. Se possível, amanhã (hoje), dia de encerramento (da Série A-2), gostaria que eles lotassem o estádio. Este seria um grande presente para mim, para o Noroeste, para a comissão técnica, para os jogadores, para todo mundo. Seria muito importante se eles viessem em massa aplaudir os jogadores. Serie de suma importância para nós todos”, enfatizou.
O benemérito alvirrubro não mediu palavras para explicar o esforço feito para levar o Norusca de volta à elite no ano de seu centenário. “Nós fizemos nosso papel fora de campo. O Beto (Souza, coordenador de futebol) e o Ricardo (Occhiuto) fizeram o papel deles. Nós trabalhamos fora de campo para dar sustentáculo para os jogadores e o técnico. Fizemos até o impossível. Eu fiz quase o impossível para ver este time voltar no ano do centenário à divisão maior do futebol de São Paulo, que é um dos maiores campeonatos não do Brasil, do mundo”, comentou, dizendo-se muito satisfeito com jogadores e comissão técnica. “Foi um grupo muito unido”, acrescentou.
Damião se mostrou decepcionado com o número de torcedores que acompanhou o Norusca ao longo da Segundona. “Infelizmente, Bauru, não só Bauru, isso (pouca torcida) acontece em toda cidade do Interior”, lamentou. “Mas tem cidade que o pessoal vai. Estivemos em São José (dos Campos) e lá teve 14 mil pessoas. Nós, aqui, umas sete, oito mil pessoas, no mínimo, tinham que ir ao estádio. No mínimo. Neste jogo (Noroeste x Guaratinguetá) tem que ir muito mais para fazer um agradecimento aos jogadores, comissão técnica e a todos nós que fizemos que o Noroeste chegasse nesta condição”, pediu.
Por: Jornal da Cidade