Depois de terminar com glórias as disputas da Série A2, voltando à elite paulista no ano de seu centenário, como vice-campeão, o Noroeste já começa a pensar em seu futuro.
Por enquanto a bola fica parada para o clube bauruense até o término da Copa do Mundo. No entanto a diretoria não quer dormir nas comemorações. Já está iniciando o planejamento para os próximos projetos.
A idéia inicial é segurar a comissão técnica, que tem à frente o treinador campeão Luciano Dias e também manter alguns jogadores que foram fundamentais nessa conquista.
Exatamente no dia 18 de julho começa o novo desafio: Copa Paulista, a chamada Copinha, que reúne clubes das três esferas da Primeira Divisão Paulista – séries A1, A2 e A3. A competição termina em 28 de novembro de 2010.
Vão participar 32 clubes: l2 clubes da A1, 11 da A2 e 09 da A3. São eles:
A1: Santos, Santo André, Grêmio Prudente, São Paulo, Corinthians, Portuguesa, Botafogo, São Caetano, Oeste, Ponte Preta, Palmeiras e Mogi Mirim.
A2: União São João, Linense, Pão de Açúcar, NOROESTE, Guaratinguetá, União Barbarense, São José, Votoraty, São Bento e América.
A3: Red Bull, Comercial, Ferroviária, Palmeiras B, Penapolense, XV de Jaú, XV de Piracicaba, Juventus e Atlético Araçatuba.
E os jogos não serão poucos. O campeonato será realizado em cinco fases, com quatro grupos de oito equipes cada.
Na primeira fase as equipes jogam entre si, em turno e returno, classificando-se as quatro melhores de cada grupo.
Na segunda fase as 16 equipes formarão quatro grupos com quatro equipes cada, jogando entre si com turno e returno. Só avançam os dois primeiros colocados de cada grupo.
Na terceira fase os oito clubes formarão quatro grupos com duas equipes, jogando também entre si turno e returno. Na quarta fase serão apenas quatro clubes, com dois grupos de dois e os jogos novamente de ida e volta. Sobra um clube de cada grupo.
Na quinta fase, a decisão. Dois jogos de ida e volta para decidir o campeão, que será indicado pela FPF para disputar a Copa do Brasil de 2011.
Vale lembrar que a Copa do Brasil é o chamado caminho mais curto, um verdadeiro atalho para a Libertadores. Mas convenhamos bastante difícil.
Por: Paulo Sergio Simonetti