Semana dificil para os torcedores do Noroeste, mas acabou tudo bem. É o primeiro colocado no grupo, pois leva vantagem no saldo de gols sobre a equipe de Guaratinguetá e agora enfrenta duas "pedreiras" na virada do turno, jogando contra o U. S. João em Araras e depois o S. José lá em S. J. dos Campos.
Na quarta feira, diante do S. José, aqui no Alfredo de Castilho, as dificuldades foram enormes. O adversário vinha de uma boa estréia, vencendo o U. S. João e jogava com certa tranquilidade , encontrando um Noroeste nervoso e sem inspiração nenhuma, que vinha de derrota na estréia frente o Guaratinguetá. A vitória só veio nos minutos de acréscimo, contando com uma falha clamorosa do goleiro adversário. Marcinho, que acabara de entrar, fez o gol salvador.
No domingo, terceira rodada, todos com tres pontos, lá vai o Norusca encarar o U. S. João, equipe de melhor campanha na fase inicial. Em quadrangulares decisivos, o pensamento das equipes envolvidas é o seguinte: vencer os tres compromissos em casa e buscar pelo menos um empate nas tres outras partidas fora de seus dominios, chegando aos dez pontos e com isso ao acesso. Por esse motivo é que a equipe visitante sempre joga se defendendo, esperando o erro do adversário. Se fizer um gol, está ótimo, se fecha mais ainda. Se não fizer, mas tambem não tomar, continua sendo um bom resultado. Foi isso que fez o experiente técnico do União, José Carlos Ferreira, jogou a partida quase que inteira apenas se defendendo. Só saiu depois de levar o gol, lá pelos 35 minutos do segundo tempo.
Quanto ao Noroeste, repetiu-se as jornadas anteriores. Uma equipe muito defensiva, com apenas Zé Carlos e Rafael Aidar, sem chegar os meias, sem chegar os laterais, muito pouco para furar o bloqueio contrário. O que se viu foi um jogo concentrado no meio, com o União não querendo chegar e o Noroeste querendo mas não conseguindo. No segundo tempo o Noroeste voltou mais agressivo , mas quem teve a grande chance foi o União. Penalti, chutado no travessão. O atacante Roberto Santos, tirou a bola das mãos do meia Junai e foi infeliz na cobrança. No minuto seguinte veio o gol do Noroeste, anulado pelo árbitro, e muito contestado pelos jogadores. A torcida estava impaciente, mas Luciano Dias lançou mão de seu talismã. Marcinho estava no banco e entrou. Recebeu um passe açucarado de Zé Carlos e fulminou o goleiro adversário. Era o que a torcida queria e Marcinho mais uma vez sai como herói.
FATO LASTIMÁVEL
A partida caminhava para seu término, o jogador Cleverson ao ver a tabuleta com o seu número para ser substituido, abriu os braços acintosamente, num claro gesto de, entre outras coisas, falta de respeito para com o técnico, companheiro de equipe, torcida e etc. Como se não bastasse isso, jogo reiniciado, gol do Noroeste e o senhor Cleverson, caminhando pela pista, em direção ao vestiário, nenhuma emoção mostrou a não ser a sua bronca por ter sido substituido.
Por: Marco Antonio Machado