PRIMEIRAS COPAS
Refrescando a memória, a primeira Copa do Mundo foi em 1930 no Uruguay (com y); a primeira
com transmissão radiofônica para o
Brasil foi em 1938 na França, de onde narrou pela Rádio Clube do Brasil,
Gagliano Neto(1911-1974); a primeira Copa no Brasil foi decidida em 1950 no
recém inaugurado Maracanã, quase 200 mil pessoas presenciando
a nossa derrota na decisão contra o Uruguai (com i); o nosso
primeiro título só viria em 1958, na Suécia, acompanhamento radiofônico pela Cadeia Verde-Amarela comandada pela
Bandeirantes de São Paulo, 70% de audiência, Edson Leite e Pedro Luís
repartindo a narração, e Mário Morais comentando.
As primeiras imagens
só começaram a chegar a partir da Copa de 1962 no Chile. Nada de
televisionamento direto. No dia seguinte de cada jogo, o vídeo tape
desembarcado de aviões. Primeira transmissão direta pela televisão, só na Copa
da Inglaterra em 1966, em preto-e-branco. Primeiras imagens coloridas, em 1970,
Copa do México.
No retorno da Suécia em 1958, o locutor bauruense Edson Leite (!926-1983),
também diretor artístico da Rádio Bandeirantes, seria recebido, conforme a
foto, no Rio de Janeiro, pelo presidente
Juscelino Kubitschek (1902-1976)
NO PRIMEIRO TÍTULO
GALERIA DOS IMORTAIS
No time campeão mundial de 1958, o melhor da incomparável
geração dos maiores talentos da história do nosso futebol.
Alinhados na foto para o último jogo contra a Suécia, antes
da goleada de 5 a 2: em pé, a partir da esquerda, o técnico Vicente Feola,
Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gylmar; agachados,
Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagalo, e o preparador físico Paulo Amaral.
Com inteira justiça o lateral esquerdo Nilton Santos era
carimbado como A Enciclopédia do Futebol.....Na outra lateral, Djalma Santos
dispensava apresentações, assim como o meiocampista Didi e os geniais atacantes
Garrincha e Pelé.
O escritor e jornalista Ruy Castro garante que Mané
Garrincha no confronto com a misteriosa União Soviética, na Copa de 1958, comandou os maiores três minutos da história
do futebol...
João F. Tidei de Lima/ Historiador