EM VEZ DE FESTA, TRISTEZA
Como registra a história, os ferroviários da saudosa
E.F.Noroeste do Brasil entraram em campo, oficialmente, a partir de 1º de
setembro de 1910, data da fundação do E.C.Noroeste.
E posaram para a foto, diante do prédio da quadra 1 da rua
1º de Agosto, naquela mesma década. O prédio, como se sabe, está ali, intacto,
já sediou os escritórios da ferrovia, e hoje é o espaço de arquivo ferroviário,
montado pela UNESP, e mais tarde transferido à Secretaria da Cultura do
município.
À vista de todos, a infraestrutura ferroviária virou a
sucata que envergonharia qualquer país civilizado, status que ainda não temos.
Quanto ao Norusca, que já teve gloriosas campanhas ao lado
dos chamados grandes, é hoje, como se vê, retrato de uma crise com
desdobramentos imprevisíveis.
AINDA NOS TRILHOS
Lá por meados do século passado, inícios da década de 1950,
Bauru, o Estado e parte do País ainda caminhavam pelos trilhos,
A nossa cidade se impunha como entrocamento ferroviário,
majestosa estação, 30 trens de passageiros por dia, fora os de carga.
Vésperas do acesso à Primeirona, o E.C.Noroeste também
fretava e lotava composições para transportar os torcedores. Principalmente
para os jogos em Lins e Araçatuba, sedes de velhos rivais.
Como mostra a foto, flagrando os noroestinos momentos antes
de um dos embarques à altura de 1952.
João F. Tidei de Lima/ Historiador