MEMÓRIA DA BOLA


Em 1944, o presidente Vargas  lotou o Pacaembu

 VICIADO EM ESTÁDIOS...

Especialistas em biografias de personalidades históricas garantem que Getúlio Vargas, ao longo dos seus 15 anos de presidência não totalizou 90 minutos presenciando jogo de futebol.
Mas foi um craque sem similar até hoje na história da nossa República. Frequentava, e usava sistematicamente os estádios de São Januário, no Rio, e do Pacaembu, em São Paulo, para anunciar, por exemplo, a instituição do salário mínimo, a criação de uma infraestrutura sindical, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) etc.
O último lance de Getúlio Vargas no jogo político foi reagir à tentativa de golpe político-militar no dia 24 de agosto de 1954, praticando o suicídio. Conseguiu virar o jogo, "saindo da vida para entrar na história". Vitorioso e consagrado.
Getúlio visitou Bauru por três vezes. Numa delas, jantou na casa do amigo João Simonetti, o pioneiro do rádio e da televisão na cidade.

Em 1961 o presidente Jânio recebeu jogadores em Brasília
 ESCONDENDO O JOGO

No próximo dia 25 nosso calendário político informa 52 anos desde a  surpreendente renúncia do presidente Jânio Quadros.
 Meses antes tinha recebido em palácio os jogadores da seleção brasileira Castilho, Gilmar, Bellini e Djalma Santos, acompanhados do presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais, Gérsio Passadore.
Na ocasião Jânio confessou entusiasmo e torcida para a seleção repetir na Copa do Mundo do Chile o sucesso da Copa da Suécia em 1958.
Mas não deu nenhuma pista do seu jogo político, onde se encaixaria a futura renúncia como lance de uma tentativa de golpe de Estado.

João F. Tidei Lima/ Historiador

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