Ventos de Noroeste sopram no Alfredão

Há um frescor no ar. Ventos de esperança de novos tempos sopram forte em Alfredo Castilho.
A vitória novamente do Noroeste sobre o emergente Audax, 1x0, em São Paulo dá ao clube bauruense o bi campeonato da Copa Paulista. A primeira conquista foi em 2005. Sete anos depois o fato se repete.

Quando a comunidade noroestina se prepara para enfrentar novas eleições para eleger a primeira diretoria na era pós Damião, o centenário e surpreendente Noroeste conquista um título importante e que lhe garante uma vaga na Copa do Brasil.

Mais do que o título e a vaga qualificada, o fato é simbolicamente provocante, desafiante e estimulante.

Os grupos que se organizam para disputar a presidência e a direção do clube podem se sentir abençoados, com uma conquista que bafeja ares de novos tempos, mais difíceis talvez, mas também inspiradores.

Sem absolutamente desprezar o que foi realizado no Alvirrubro pela família Garcia e seu líder Damião, o momento histórico vem cobrar, quem sabe, a tão solicitada participação da cidade nos destinos do clube.

Naturalmente que a realidade hoje exige esquemas e planejamento altamente profissionais, investimentos financeiros significativos e visão empresarial para poder dar conta das demandas cada vez maiores para se tocar o futebol.

E neste processo nem seria preciso dizer de quanto Bauru e o Noroeste ainda precisam da Kalunga e dos demais patrocinadores para poder levar seu projeto adiante de se tornar um clube importante e ranqueado no cenário nacional.

Mas neste momento entra em campo também o envolvimento do coração, a linguagem da paixão, muitas vezes desconexa, mas como ingrediente fundamental para se levar uma bandeira adiante. A bandeira vermelha e branca do Noroeste.

Paulo Sérgio Simonetti/ Rádio 94Fm de Bauru

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