Há um frescor no ar. Ventos de esperança de novos tempos sopram forte em Alfredo Castilho. |
Quando a comunidade noroestina se prepara para enfrentar
novas eleições para eleger a primeira diretoria na era pós Damião, o centenário
e surpreendente Noroeste conquista um título importante e que lhe garante uma
vaga na Copa do Brasil.
Mais do que o título e a vaga qualificada, o fato é
simbolicamente provocante, desafiante e estimulante.
Os grupos que se organizam para disputar a presidência e a
direção do clube podem se sentir abençoados, com uma conquista que bafeja ares
de novos tempos, mais difíceis talvez, mas também inspiradores.
Sem absolutamente desprezar o que foi realizado no
Alvirrubro pela família Garcia e seu líder Damião, o momento histórico vem
cobrar, quem sabe, a tão solicitada participação da cidade nos destinos do
clube.
Naturalmente que a realidade hoje exige esquemas e
planejamento altamente profissionais, investimentos financeiros significativos
e visão empresarial para poder dar conta das demandas cada vez maiores para se
tocar o futebol.
E neste processo nem seria preciso dizer de quanto Bauru e o
Noroeste ainda precisam da Kalunga e dos demais patrocinadores para poder levar
seu projeto adiante de se tornar um clube importante e ranqueado no cenário
nacional.
Mas neste momento entra em campo também o envolvimento do
coração, a linguagem da paixão, muitas vezes desconexa, mas como ingrediente
fundamental para se levar uma bandeira adiante. A bandeira vermelha e branca do
Noroeste.
Paulo Sérgio Simonetti/ Rádio 94Fm de Bauru