Noroeste com novo técnico

Veja o que eu escrevi em 30 de abril de 2012 “Em primeiro lugar volto insistir a questão do técnico. Sem desmerecer o trabalho do Kenewitz, ele não é o “cara” que possa levar uma equipe a ser vencedora realmente. As contratações e o elenco montado estão aquém do desejável para o que se pretendia. Chegamos à triste conclusão que os outros concorrentes são de fato melhores, com muito mais potencial para a empreitada de subir para a Série A1.

O esquema ainda burocrático e sem consistência suficiente, embora organizado, não dá conta de montar uma equipe que chega lá, que tenha personalidade e futebol suficientes para se impor ante seus adversários.
Veja o que eu escrevi em 30 de julho deste ano:

“O NOROESTE continua proporcionando o mesmo do mesmo. Não consegue deslanchar nas competições em que participa. É um tal de empatar em casa, deixando de somar pontos importantes.
Não é novidade. Na Série A2 do Paulista foi a mesma coisa. Entendo que os clubes estejam nivelados na mediocridade, mas bem que o clube bauruense poderia tentar se desgarrar um pouco desse grupo. Como? Não sei, talvez com um técnico mais vibrante e um comando do futebol mais “agressivo”, mais motivado e que cobrasse mais os resultados. Um cara realmente do ramo e envolvido com o time e a cidade.”

NOVO TÉCNICO
Depois de cinco meses a diretoria chegou à conclusão que realmente precisava contratar um novo treinador. Chegou Moisés Camargo Egert que faz sua estreia na quarta feira em Penápoles.
Egert é gaúcho, ex jogador e como técnico é novato. Passou pelo XV de Piracicaba onde realizou boa campanha, promovendo o clube de divisão e conseguindo permanecer na série A1. Depois teve uma passagem rápida e negativa no Rio Branco de Americana.
Não conheço seu trabalho e ele também ainda não tem um currículo mais extenso para que se possa falar alguma coisa. O Noroeste apostou em seu nome a vamos torcer para que dê certo.
Só que reforço o que venho escrevendo e falando há tempos: o problema não está apenas no técnico. O clube se ressente de uma diretoria mais comprometida, mais envolvida com o time e a cidade. Costumo brincar que o Noroeste é dirigido por um escritório, ou seja, uma entidade fria e impessoal e isso não traz vitórias, nem conquistas e glórias.
Paulo Sérgio Simonetti é jornalista e âncora do programa Informasom, da Rádio 94fm de Bauru

 

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