Restaurante e bar para torcedores, visitas frequentes de estudantes para
conhecer o estádio Alfredo de Castilho, ações para aproximar o torcedor
do clube e um time de futebol feminino. Essas são algumas das promessas
que viraram fábulas do Noroeste nos últimos
anos.
A última história mal contada no time alvirrubro, a do time feminino, porém, levanta uma questão simples: o modo como o time está sendo tocado é profissional o suficiente para a grandeza do clube?
A última história mal contada no time alvirrubro, a do time feminino, porém, levanta uma questão simples: o modo como o time está sendo tocado é profissional o suficiente para a grandeza do clube?
O BOM DIA mostrou, no dia 8 de março, que existia uma movimentação para
fazer um time de futebol feminino do Noroeste. Dias depois, começaram a
chegar jogadoras para treinar, mas nada de a diretoria do clube se
manifestar a respeito. O tempo passou, a FPF
(Federação Paulista de Futebol) divulgou os clubes participantes –
confirmando o que o BOM DIA já tinha divulgado e colocando o Noroeste
entre os participantes –, mas a diretoria seguiu calada.
Ontem, uma fonte informou ao BOM DIA que o time não vai sair do papel. Será assumido provavelmente por um time grande da Capital, após o Noroeste desistir de participar do Campeonato Paulista de Futebol Feminino.
Ontem, uma fonte informou ao BOM DIA que o time não vai sair do papel. Será assumido provavelmente por um time grande da Capital, após o Noroeste desistir de participar do Campeonato Paulista de Futebol Feminino.
E a diretoria? Nada de pronunciamento. Fugiram do BOM DIA, de forma
vergonhosa, de novo. Pior: fugiram de dar uma satisfação ao bauruense e
ao torcedor do Noroeste.
Há muita promessa para fazer do Noroeste um clube realmente profissional – mas existe pouco resultado. O restaurante do clube não saiu. As visitas ao estádio também são raras, para não dizer nulas. O torcedor não está mais próximo do clube. Não se vê ações de marketing concretas – como aquelas que o agora vizinho Itabom/Bauru faz – para fazer com que a torcida do alvirrubro cresça.
Há muita promessa para fazer do Noroeste um clube realmente profissional – mas existe pouco resultado. O restaurante do clube não saiu. As visitas ao estádio também são raras, para não dizer nulas. O torcedor não está mais próximo do clube. Não se vê ações de marketing concretas – como aquelas que o agora vizinho Itabom/Bauru faz – para fazer com que a torcida do alvirrubro cresça.
Se falta respeito ao bauruense, também faltou às jogadoras. Está há um
mês aqui, sem contrato, escondidas e apreensivas. Ainda bem que elas
deverão ter uma segunda chance, contratadas por um time da Capital (com
apoio da Prefeitura de Bauru e empresas locais)
para disputar a competição, como o BOM DIA traz hoje, mais uma vez de
forma exclusiva.
E que fique claro que o fato de o projeto ter naufragado não é motivo de
vergonha – é triste, sim, mas não motivo para tormentas, já que o
futebol feminino passa por uma crise. O que incomoda é o insulto à
inteligência do torcedor – que, cada vez mais, exige
transparência do clube.
Que o fato sirva de lição para o Noroeste rever alguns conceitos – e de forma urgente. Essa pisada de bola não combina com um clube centenário e profissional. Um gol contra doloroso.
Que o fato sirva de lição para o Noroeste rever alguns conceitos – e de forma urgente. Essa pisada de bola não combina com um clube centenário e profissional. Um gol contra doloroso.
Bom Dia Bauru