Mesmo
jogando contra o lanterna e já rebaixado União São João, o Noroeste perdeu por
1 a 0 no estádio Alfredo de Castilho, viu a invencibilidade caseira cair,
aumenta sequência sem vitórias e ainda cai em grupo complicado na segunda fase
da Série A-2
O torcedor
noroestino que não acompanhou o jogo no Alfredão ontem deve ter pensado que o
placar foi brincadeira pelo 1º de abril. Mas não, não é. O vexame do Noroeste
foi verdadeiro. A equipe perdeu em casa ontem para o já rebaixado União São
João por 1 a 0, na última rodada da Série A-2.
A atuação
de mentira da equipe custou a invencibilidade jogando em Bauru: foi a primeira
derrota em dez jogos realizados no estádio. De quebra, aumenta a sequência sem
vitórias do clube na competição, com quatro jogos sem vitória.
Também não
é piada a dificuldade que a equipe terá na segunda fase. Como terminou na
sétima colocação, o time não terá o direito de decidir em casa um eventual
acesso na última rodada. E ainda por cima caiu num grupo com São Bernardo,
Penapolense e Audax.
“Temos que
pensar na fase seguinte. Conseguimos entrar entre os oito, que era o nosso
objetivo principal.
Não precisávamos ser o primeiro, mas estar entre eles”,
justificou o técnico Amauri Knevitz.
O fato é
que escalar os reservas para observá-los não deve ter agradado. O meia-atacante
Romário pode ter se salvado, pois as principais jogadas do Noroeste passavam
pelos seus pés, como logo aos 7min, quando ele cruzou para Nena, mas o atacante
trombou com o goleiro e a bola foi para fora.
O zagueiro
Thiago Júnior também foi bem. O defensor não teve problemas na zaga e ainda
teve a melhor chance do time bauruense, quando cabeceou no travessão aos 32min
do segundo tempo.
Entre a
primeira e última jogada, porém, pouco pode ser dito do Noroeste. O
guatemalteco Henry Lopez não fez uma boa estreia e saiu vaiado no segundo
tempo. O atacante Nena tampouco aproveitou. Ele teve uma chance aos 41min do
primeiro tempo, mas, sozinho, cabeceou
para fora do gol.
E sem nenhuma
pretensão, o União aproveitou. Aos 2min no segundo tempo, abriu o placar com
Ruan, em cobrança de falta. E Matheus Souto ainda chutou na trave o que seria o
segundo gol. Mas nem precisou. No Dia da Mentira, a zebra passeou de verdade no
Alfredão.
Gustavo Longo/ Bom Dia Bauru