Reinaldo Costa Queiroz, o Au Au, trabalha na sua barraca de lanches na Praça Rui Barbosa, no centro de Bauru: torcedor noroestino, ele resolveu pagar R$ 500 reais numa placa para ajudar. |
Noroestino fanático, dono do Uau Uau Lanches faz questão de pagar R$ 500 por mês para ter uma placa publicitária no Alfredão
É amor. E daquele tipo despudorado, onde uma parte sofre e perde
bens apenas para deixar o outro lado feliz. No caso, a relação é entre o
comerciante Reinaldo Carlos Queiroz, dono do Uau Uau Lanches, e o
Noroeste.
A última dele: pagar R$ 500 por mês para colocar uma placa publicitária no estádio Alfredo de Castilho. O retorno da marca é o de menos para ele. O que o comerciante quer mesmo é ajudar financeiramente o seu time do coração.
“Se não fosse pela família Garcia, o Noroeste não existia mais. Seria mais um Novorizontino. Os empresários não dão força. O que é R$ 500 para comerciantes e empresários da cidade? Divulga sua marca e ainda ajuda o clube”, disse, na sua lógica simples.
E ele gosta de se colocar como uma prova de que o valor é acessível aos outros empresários e comerciantes da cidade. “Se tivesse mais 20 pessoas, a ajuda seria maior. Não pesa o valor para mim. Eu fico na correria, mas faço questão de ajudar. E tomara que eu possa ajudar com um valor maior nos próximos anos.”
Essa não é a primeira loucura que Reinaldo Carlos Queiroz, 50 anos, mais conhecido como Uau Uau, faz pelo Noroeste. E muito provavelmente não será a última vez.
Em jogos fora de Bauru ele deixa suas barracas de lanches com a família e empregados e viaja com a Sangue Rubro, só para ver o time jogar. “Abandono tudo e vou. Assisto mais os jogos fora do aqui em Bauru.”
O comerciante gosta de citar o caso do jogo contra o Rio Preto, quando o ônibus que trazia de volta os torcedores quebrou e eles ficaram 24 horas fora da cidade. Já no duelo contra o Monte Azul, ele não foi. “Eu estava meio bravo pelos jogos anteriores do time, mas logo voltei para a estrada de novo”, conta.
E olhe que o Noroeste nem é seu único clube de futebol. Reinaldo não esconde que também torce para o São Paulo. “Mas é apenas para torcer. Já o Noroeste é para sofrer mesmo”, ele brinca.
E essa paixão masoquista começou quando ele chegou a Bauru, 28 anos atrás. Garante que foi direto para o Alfredão ver o Noroeste jogar e se encantou. Sempre trabalhou com lanches e está há 25 trabalhando no estádio do Noroeste e há 24 no mesmo ponto na Praça Rui Barbosa, no Centro.
O retorno noroestino neste caso de amor não vai além da publicidade de sua marca. Ele acha que o espaço que tem já está bom, mas não é isso que o interessa. Ele quer ver o clube bem, na primeira divisão. “O time vai subir. O que eu quero ver é o Noroeste de novo enfrentando os grandes com a casa cheia”, concluiu.
A última dele: pagar R$ 500 por mês para colocar uma placa publicitária no estádio Alfredo de Castilho. O retorno da marca é o de menos para ele. O que o comerciante quer mesmo é ajudar financeiramente o seu time do coração.
“Se não fosse pela família Garcia, o Noroeste não existia mais. Seria mais um Novorizontino. Os empresários não dão força. O que é R$ 500 para comerciantes e empresários da cidade? Divulga sua marca e ainda ajuda o clube”, disse, na sua lógica simples.
E ele gosta de se colocar como uma prova de que o valor é acessível aos outros empresários e comerciantes da cidade. “Se tivesse mais 20 pessoas, a ajuda seria maior. Não pesa o valor para mim. Eu fico na correria, mas faço questão de ajudar. E tomara que eu possa ajudar com um valor maior nos próximos anos.”
Essa não é a primeira loucura que Reinaldo Carlos Queiroz, 50 anos, mais conhecido como Uau Uau, faz pelo Noroeste. E muito provavelmente não será a última vez.
Em jogos fora de Bauru ele deixa suas barracas de lanches com a família e empregados e viaja com a Sangue Rubro, só para ver o time jogar. “Abandono tudo e vou. Assisto mais os jogos fora do aqui em Bauru.”
O comerciante gosta de citar o caso do jogo contra o Rio Preto, quando o ônibus que trazia de volta os torcedores quebrou e eles ficaram 24 horas fora da cidade. Já no duelo contra o Monte Azul, ele não foi. “Eu estava meio bravo pelos jogos anteriores do time, mas logo voltei para a estrada de novo”, conta.
E olhe que o Noroeste nem é seu único clube de futebol. Reinaldo não esconde que também torce para o São Paulo. “Mas é apenas para torcer. Já o Noroeste é para sofrer mesmo”, ele brinca.
E essa paixão masoquista começou quando ele chegou a Bauru, 28 anos atrás. Garante que foi direto para o Alfredão ver o Noroeste jogar e se encantou. Sempre trabalhou com lanches e está há 25 trabalhando no estádio do Noroeste e há 24 no mesmo ponto na Praça Rui Barbosa, no Centro.
O retorno noroestino neste caso de amor não vai além da publicidade de sua marca. Ele acha que o espaço que tem já está bom, mas não é isso que o interessa. Ele quer ver o clube bem, na primeira divisão. “O time vai subir. O que eu quero ver é o Noroeste de novo enfrentando os grandes com a casa cheia”, concluiu.
Placa da barraca de lanches Uau Uau no estádio Alfredro de Castilho |
Uau Uau fica praticamente ‘sozinho’ no Alfredão
A “ajuda” do Uau Uau Lanches não resolve a parte financeira do
clube, lógico, mas chega a surpreender pela falta de placas de
publicidade no estádio Alfredo de Castilho.
O estádio possui outras cinco placas distribuídas atrás dos gols,
excluindo da conta as duas da Kalunga, que é propriedade da família
Garcia, principal mantenedora da equipe.
Cada placa garante ao clube custa R$ 500 por mês, o que dá um total de R$ 3 mil. Ao todo há mais 13 espaços vazios, ainda não preenchidos pelo departamento de marketing. “Quando o time está no auge todo mundo quer aparecer”, lamenta Uau Uau. O problema é que na primeira divisão o clube não pode vender placas publicitárias. A Federação Paulista é a responsável por elas.
Cada placa garante ao clube custa R$ 500 por mês, o que dá um total de R$ 3 mil. Ao todo há mais 13 espaços vazios, ainda não preenchidos pelo departamento de marketing. “Quando o time está no auge todo mundo quer aparecer”, lamenta Uau Uau. O problema é que na primeira divisão o clube não pode vender placas publicitárias. A Federação Paulista é a responsável por elas.