No dia 18 de outubro de 1949, a “Folha do Povo”, na página esportiva publicava: “O Botafogo sagrou-se campeão do Torneio dos Descalços”. “No campo do Sete de Setembro, defrontaram-se domingo de manhã, em disputa do Campeonato dos Descalços, os quadros do Sete de Setembro e Botafogo, terminando o encontro empatado por 2 tentos. Nula e Dirceu Mineiro marcaram para o Botafogo. Em seguida foi disputada a prorrogação de 30 minutos, sendo 15 de cada lado. Saiu vencedor o Botafogo por 1 a 0, tento marcado por Sergio Barranco, ao faltar 15 segundos para o término do cotejo. Com esse resultado, a meninada botafoguense sagrou-se campeã do referido certame, fazendo ainda jus à bonita taça oferecida pelo senhor José Roberto. O Botafogo alinhou: Gancia, Inocêncio Medina, Nula; Elino, Sergio Barranco, Fausto; Silos, Victor, Dirceu Mineiro, Quim, Helio Fireti. À noite, o Botafogo realizou uma festa comemorativa de seu grande feito.”
Realmente, foi um grande feito, com a equipe botafoguense passando pelo jogo final com grandes méritos. E, além disso, foi a equipe mais regular do certame, enfrentando as “feras” da meninada contrária, caso do próprio Sete de Setembro (João Zulu, Anésio Lavor, Marinho II, que jogaria dois anos mais tarde no BAC, Pegoraro e outros), Cruzeirinho (Evandro, Nilo), Tupi, São Bento, Juventus, etc...
O arqueiro Gancia era uma garantia na defesa, com os dois zagueiros não deixando passar nada: o Inocêncio Medina (depois presidente do Noroeste, vereador e presidente da Câmara Municipal) e Manoel de Souza (Nula) agora proprietário da casa lotérica da Primeiro de Agosto; Elino era um verdadeiro “mosquitinho” ali, no meio de campo, com Sergio Barranco defendendo e atacando com a mesma desenvoltura. Eu, na lateral esquerda, fazia de tudo para não deixar o ponta contrário tomar a iniciativa.
O ataque era rompedor e clássico ao mesmo tempo: Silos, um ótimo ponta direita, servia os atacantes com categoria; Victor, aquele mesmo que profissionalizou-se no E.C. Noroeste, era um jogador técnico e clássico; Dirceu Mineiro, oportunista ao extremo; Quim, um dos melhores atacantes da época; e, finalmente, Helio Firetti, técnico, driblador e artilheiro! Os reservas eram Mário Japone, Enio Pardo, Decio de Souza, Miguel e Orlando.
Inocêncio Medina, Nula, Fausto, Quim, Mário, Enio e Décio são encontrados na cidade. Gancia, Elino, Sergio Barranco e Victor já partiram... e os outros? Ah! Não esquecendo: os campos do Sete, Cruzeirinho e Botafogo ficavam localizados no terreno em frente ao estádio “Alfredo de Castilho”, aquele mesmo que pegou fogo em novembro de 1958. É bom recordar algumas vezes... Afinal de contas, 56 anos são passados!
Por Fausto Gamba Gonçalves
Realmente, foi um grande feito, com a equipe botafoguense passando pelo jogo final com grandes méritos. E, além disso, foi a equipe mais regular do certame, enfrentando as “feras” da meninada contrária, caso do próprio Sete de Setembro (João Zulu, Anésio Lavor, Marinho II, que jogaria dois anos mais tarde no BAC, Pegoraro e outros), Cruzeirinho (Evandro, Nilo), Tupi, São Bento, Juventus, etc...
O arqueiro Gancia era uma garantia na defesa, com os dois zagueiros não deixando passar nada: o Inocêncio Medina (depois presidente do Noroeste, vereador e presidente da Câmara Municipal) e Manoel de Souza (Nula) agora proprietário da casa lotérica da Primeiro de Agosto; Elino era um verdadeiro “mosquitinho” ali, no meio de campo, com Sergio Barranco defendendo e atacando com a mesma desenvoltura. Eu, na lateral esquerda, fazia de tudo para não deixar o ponta contrário tomar a iniciativa.
O ataque era rompedor e clássico ao mesmo tempo: Silos, um ótimo ponta direita, servia os atacantes com categoria; Victor, aquele mesmo que profissionalizou-se no E.C. Noroeste, era um jogador técnico e clássico; Dirceu Mineiro, oportunista ao extremo; Quim, um dos melhores atacantes da época; e, finalmente, Helio Firetti, técnico, driblador e artilheiro! Os reservas eram Mário Japone, Enio Pardo, Decio de Souza, Miguel e Orlando.
Inocêncio Medina, Nula, Fausto, Quim, Mário, Enio e Décio são encontrados na cidade. Gancia, Elino, Sergio Barranco e Victor já partiram... e os outros? Ah! Não esquecendo: os campos do Sete, Cruzeirinho e Botafogo ficavam localizados no terreno em frente ao estádio “Alfredo de Castilho”, aquele mesmo que pegou fogo em novembro de 1958. É bom recordar algumas vezes... Afinal de contas, 56 anos são passados!
Por Fausto Gamba Gonçalves