Noroeste encontra gol salvador no final e vê no retrovisor a zona do rebaixamento após quatro empates
O Noroeste voltou a decepcionar, ontem, ao empatar em 2 a 2 com o Bragantino jogando em Bauru pela quarta rodada do Campeonato Paulista 2011. O segundo empate em casa – e o quarto consecutivo – faz do confronto com Americana neste sábado, às 19h30, no Alfredão, um jogo decisivo para as pretensões iniciais de classificação do Noroeste entre os oito primeiros colocados.
Em casa, o Noroeste obteve aproveitamento irrisório com apenas dois pontos ganhos em seis disputados. No pior dos cenários de classificação, o Alvirrubro pode encerrar a quarta rodada na 16ª posição em um campeonato de pontos corridos, disputado em uma única fase e tendo, agora, apenas sete partidas em Bauru, já inclusos os confrontos contra Palmeiras e São Paulo.
A zaga do Noroeste se redimiu ontem dos erros das últimas partidas, em parte pela proteção feita pelo volante Júlio César, que só não pôde ser considerado o melhor do Alvirrubro porque Yuri fez defesas decisivas. Júlio comentou que conseguiu proteger as subidas dos laterais, minimizando a função dos zagueiro de cobertura dos alas. Ele comentou que o abraço nos companheiros Matheus e Da Silva ao final da partida foi uma demonstração de apoio a Matheus, que foi infeliz em um lance capital. “A gente sabe que ninguém é perfeito”, destaca o volante, lembrando que qualquer jogador está sujeito a infortúnios.
No primeiro tempo, os gols perdidos foram se sucedendo. A primeira chance aos 5min, veio de um passe de Zé Carlos dando uma de garçom rolando a bola para a entrada de surpresa do lateral-esquerdo Gustavo, improvisado na lateral-direita, bater de pé direito e o goleiro do Braga Gilvan mostrar que ali tinha goleiro. Ele desviou para escanteio.
Momentos após, foi a vez de Zé Carlos aproveitar mal um cruzamento do meia Thiago Marin da intermediária do ataque da Maquininha Vermelha. Em uma escapada pela direita, o meia Ricardinho cruzou a meia altura para a área tirando do alcance da zaga de Bragança Paulista. Zé Carlos rolou para a batida forte de Aleílson e defesa de Gilvan.
Com tantas chances desperdiçadas pelo ataque noroestino o empate na primeira etapa pôde ser comemorado nos vestiários durante o intervalo. O avante do Bragantino Marcelinho fez Matheus dançar dentro da área e foi ao chão em um lance duvidoso e que poderia complicar o Norusca já na primeira etapa, caso o árbitro marcasse o penal.
JOGO DA ZAGA
No início da segunda etapa, novamente a defesa do Noroeste mostrou que estava muito aplicada. Yuri fez milagre quando em um mesmo instante defendeu dois arremates de forma incrível, no primeiro minuto de bola em jogo. Depois foi necessário os zagueiros irem ao ataque, em cobrança de escanteio de Ricardinho, para o Noroeste finalmente abrir o placar a 3min da etapa complementar. Eram quatro gigantes do Bragantino, os zagueiros Marco Aurélio, Carlinhos e Everaldo, e o centroavante Finazzi, contra o centroavante Zé Carlos e Matheus e Da Silva. Matheus arrematou para vencer Gilvan e dar um alívio para o torcedor noroestino, aos 3min da segunda etapa.
O gol pró fez muito mal ao time de Luciano Dias, que recuou. O Bragantino começou a avançar suas linhas e o Noroeste não soube contra-atacar. Luciano tentou consertar colocando o meia-atacante Doda, que não repetiu o bom futebol de quando entrou contra o Corinthians na segunda etapa.
Aos 27min, uma bola alçada na área do Alvirrubro encontrou Juninho Quixadá, substituto de Finazzi, livre para escorar para o fundo da rede e empatar em 1 a 1. Daí o tempo começou a atuar contra o Norusca. Aos 43min48seg, uma bola cruzada da esquerda por Aleílson a meia altura passeou pela área pequena pedindo para algum pé colocá-la para dentro. Aos 45min, Matheus dá carrinho em Quixadá na pequena área. Pênalti convertido por Luciano Sorriso que matou as esperanças da torcida, que passou a reclamar e a chamar o técnico Luciano Dias de "burro".
Porém, o jogo era dos zagueiros noroestinos. Da maneira mais óbvia veio o empate nos exatos 47min. O meia Ricardinho foi acionado pela esquerda e foi para cima do adversário em busca da linha de fundo. Cruzou e Da Silva cabeceou para o fundo das redes de Gilvan.
Em casa, o Noroeste obteve aproveitamento irrisório com apenas dois pontos ganhos em seis disputados. No pior dos cenários de classificação, o Alvirrubro pode encerrar a quarta rodada na 16ª posição em um campeonato de pontos corridos, disputado em uma única fase e tendo, agora, apenas sete partidas em Bauru, já inclusos os confrontos contra Palmeiras e São Paulo.
A zaga do Noroeste se redimiu ontem dos erros das últimas partidas, em parte pela proteção feita pelo volante Júlio César, que só não pôde ser considerado o melhor do Alvirrubro porque Yuri fez defesas decisivas. Júlio comentou que conseguiu proteger as subidas dos laterais, minimizando a função dos zagueiro de cobertura dos alas. Ele comentou que o abraço nos companheiros Matheus e Da Silva ao final da partida foi uma demonstração de apoio a Matheus, que foi infeliz em um lance capital. “A gente sabe que ninguém é perfeito”, destaca o volante, lembrando que qualquer jogador está sujeito a infortúnios.
No primeiro tempo, os gols perdidos foram se sucedendo. A primeira chance aos 5min, veio de um passe de Zé Carlos dando uma de garçom rolando a bola para a entrada de surpresa do lateral-esquerdo Gustavo, improvisado na lateral-direita, bater de pé direito e o goleiro do Braga Gilvan mostrar que ali tinha goleiro. Ele desviou para escanteio.
Momentos após, foi a vez de Zé Carlos aproveitar mal um cruzamento do meia Thiago Marin da intermediária do ataque da Maquininha Vermelha. Em uma escapada pela direita, o meia Ricardinho cruzou a meia altura para a área tirando do alcance da zaga de Bragança Paulista. Zé Carlos rolou para a batida forte de Aleílson e defesa de Gilvan.
Com tantas chances desperdiçadas pelo ataque noroestino o empate na primeira etapa pôde ser comemorado nos vestiários durante o intervalo. O avante do Bragantino Marcelinho fez Matheus dançar dentro da área e foi ao chão em um lance duvidoso e que poderia complicar o Norusca já na primeira etapa, caso o árbitro marcasse o penal.
JOGO DA ZAGA
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| Foto: Zagueiro Da Silva comemora o gol feito contra o Bragantino na tarde de ontem |
O gol pró fez muito mal ao time de Luciano Dias, que recuou. O Bragantino começou a avançar suas linhas e o Noroeste não soube contra-atacar. Luciano tentou consertar colocando o meia-atacante Doda, que não repetiu o bom futebol de quando entrou contra o Corinthians na segunda etapa.
Aos 27min, uma bola alçada na área do Alvirrubro encontrou Juninho Quixadá, substituto de Finazzi, livre para escorar para o fundo da rede e empatar em 1 a 1. Daí o tempo começou a atuar contra o Norusca. Aos 43min48seg, uma bola cruzada da esquerda por Aleílson a meia altura passeou pela área pequena pedindo para algum pé colocá-la para dentro. Aos 45min, Matheus dá carrinho em Quixadá na pequena área. Pênalti convertido por Luciano Sorriso que matou as esperanças da torcida, que passou a reclamar e a chamar o técnico Luciano Dias de "burro".
Porém, o jogo era dos zagueiros noroestinos. Da maneira mais óbvia veio o empate nos exatos 47min. O meia Ricardinho foi acionado pela esquerda e foi para cima do adversário em busca da linha de fundo. Cruzou e Da Silva cabeceou para o fundo das redes de Gilvan.
Por Ricardo Santana (Jornal da Cidade)
