NOROESTE venceu o clássico regional com o Marília com muitas dificuldades, mas valeu à pena. Afinal, depois de uma estréia na Copa Paulista levando 3 x 0 do Linense em casa e em pleno aniversário de Bauru,não se esperava outro resultado que não fosse a vitória.
Esse resultado pode marcar uma nova postura do clube na competição, buscando com um pouco mais de motivação, entrosamento e confiança uma posição que permita uma continuidade até as etapas mais importantes da Copinha.
PREOCUPANTE no Noroeste vem sendo o inchaço do plantel. Não é porque tem dinheiro e estrutura que vamos sair contratando jogadores seguidamente sem critério e projeto.
No Site Canhota10 do jornalista Fernando BH ele adverte que já são 31 os jogadores que formam o atual elenco noroestino. É muita coisa. E a matéria ainda lembra muito bem que essa estratégia dificulta o aproveitamento dos jogadores revelados nas divisões inferiores do time.
A Copa Paulista já tem uma limitação de idade exatamente para que os clubes se sintam estimulados a revelar jogadores, a fazer suas experiências. Tem que ser dado um tempo para a meninada. Leleco, Somália, Giovani, Mizael, Nathan, Juninho, Paulo Sérgio e outros têm que jogar várias vezes para avaliar criteriosamente se vão dar em alguma coisa ou não.
GOSTARIA de entender as atitudes dos técnicos brasileiros. No clássico Palmeiras x Corinthians o Felipão fez alterações no ataque palmeirense aos 43 minutos do segundo tempo. E Adilson Batista do outro lado faz a mesma coisa, colocando o grandalhão Souza aos 44 minutos.
Têm paciência. Jogador tem que engolir certas coisas absurdas. O treinador fica no banco “comendo mosca” e esquece que pode e deve fazer alterações. Não conseguem uma visão global do que está acontecendo.
Os técnicos que me perdoem, mas essa é a verdade. São incompetentes, despreparados. Trabalham muito mais na intuição, no palpite, num lance de sorte, do que propriamente de maneira tática e técnica.
Na seleção abrasileira é a mesma coisa. Assim foi com o Felipão em 2002, apesar do título, que devemos muito mais a Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Assim foi com o medíocre Parreira e com o ridículo Dunga, em 2006 e 2010, respectivamente.
Técnico de basquetebol, de vôlei e outros esportes têm muito mais base científica, metodológica, tática do que os “professores” do futebol. São muito folclóricos, isso sim.
Por: Paulo Sergio Simonetti