O Noroeste começou essa nova fase da Série A2 completamente despreparado, sem foco e vacilou feio ao perder para uma equipe relativamente fraca e perfeitamente batível, mesmo em seus domínios.
O Guaratinguetá jogou o segundo tempo todinho se defendendo, expondo suas limitações e convidando o adversário a virar o jogo. Não adiantou nada.
O clube de Bauru fez um pênalti infantil nos primeiros 6 minutos de jogo, tomou o gol e acabou perdendo por 1 x 0. Um jogo que poderia render dividendos fora de casa, na largada dessa etapa decisiva da competição.
Praticando um futebol burocrático e sem vibração, o Noroeste não teve forças para reagir e se impor na partida. Até cera os jogadores do Guará fizeram para sair com os três pontos.
É isso mesmo que tem que ser feito. Nesta fase os três pontos são vitais e, apesar da mediocridade, os jogadores locais tiveram o mérito de estar focado nessa importância e levaram do jeito que deu.
O técnico noroestino precisa urgentemente sacudir o elenco, lembrar os velhos tempos de Varley Batista de Carvalho. Quarta feira já tem o São José, embalado pela vitória na estréia e que vem aqui para beliscar mais uma.
Tem que acordar o elenco. Agora começou outro campeonato. A ordem é vencer e vencer! É preciso parar com esse negócio que somando 10 pontos o time sobe. Vamos lutar para ganhar todos os jogos e ser campeão. Essa deve ser a mensagem do técnico e diretoria.
Quem pensa assim e exercita essa matemática acaba subindo. Quem faz contas para somar o mínimo de pontos, fica para trás.
Portanto cabe aqui a velha e emblemática frase do antigo dirigente Nagasawa com seu megafone: “Prá frente Noroeste” Ao som desse grito de guerra o Noroeste voltava à elite do futebol paulista em 1970.
E esperamos que isso se repita, como já aconteceu outras vezes: em 1984, 1986 e 2004. Não há presente melhor do que esse nos 100 anos do clube.
Por:Paulo Sergio Simonetti