Faltando seis das 19 rodadas da primeira fase classificatória, o Noroeste continua intranquilo. As jogadas organizadas até que surgem, a maioria esporadicamente, mas as falhas no lance final são muitas. No empate contra o Linense, ótimas chances de gol foram desperdiçadas, o que vem se tornando uma rotina. Os erros nas conclusões são por conta da ansiedade. Exceto em algumas partidas, o time não tem decepcionado tecnicamente, mas falta aquele algo mais, como o poder de fogo, a força para se impor, principalmente em seu campo. O resultado de quarta-feira manteve o Norusca no G-8, como último da faixa de classificação, mas a vaga na fase decisiva do Campeonato Paulista da Série A2 vai ficando cada vez mais difícil. Mais ainda será o retorno à elite do futebol estadual. No dérbi regional, movimentado, limpo e agradável, o Noroeste saiu na frente. O Linense reagiu, foi pra cima e deixou tudo igual. Não que o Alvirrubro tenha jogado mal, e sim, porque o Elefante é forte. Aliás, o time de Lins é disparadamente superior ao de Bauru. Mesmo com três jogadores expulsos, o jogo continuou aberto, se bem que os goleiros não foram muito empenhados. Nos minutos finais, o Norusca deu sinais que estava satisfeito, ao tocar a bola em seu campo, para não correr o risco de perder a partida. Mas Zé Carlos poderia tentar o drible no finzinho e escapar livre. Preferiu recuar de longe para a zaga. O placar foi justo, apesar do adversário criar mais chances de perigo e perder um pênalti, para mim duvidoso.
Por: Leonardo Brito